A tomada desta cidade é crucial na medida em que une Damasco, a capital, com o litoral oeste, assim como o norte com o sul do país, o que facilita sobretudo os deslocamentos de reforços. "Hoje o grande acontecimento foi que Homs foi esvaziada de homens armados e de armas, e é uma vitória para o povo e o exército", indicou à AFP uma fonte militar em Damasco.
Este êxito para o regime ocorre quando faltam três semanas para a eleição presidencial organizada no dia 3 de junho pelo poder político nos setores controlados pelo regime de Bashar al-Assad. Estas eleições, que Assad espera vencer, foram denunciadas como uma farsa pela oposição e por seus aliados ocidentais. Embora a rebelião esteja retrocedendo no centro do país e perto de Damasco, mantém suas posições nas frentes sul e norte, principalmente na região de Aleppo.