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Funcionários de redes de fast-food anunciam protestos em 30 países

"Trabalhadores de dezenas de países em seis continentes anunciaram que estão se unindo ao movimento crescente por melhores salários e direitos trabalhistas em restaurantes como McDonald's, Burger King, Wendy's e KFC", comunicaram os organizadores



"Trabalhadores de dezenas de países em seis continentes anunciaram que estão se unindo ao movimento crescente por melhores salários e direitos trabalhistas em restaurantes como McDonald;s, Burger King, Wendy;s e KFC", comunicaram os organizadores.

Nos Estados Unidos, os trabalhadores pedem uma remuneração de 15 dólares por hora, mais do que o dobro do que é pago atualmente (7,25 dólares) por numerosas redes de fastfood.

"O povo está se unindo. É hora de mudanças", disse à AFP Elizabeth Rene, uma jovem de 24 anos que trabalha no McDonald;s onde foi realizado o protesto e que fará na próxima semana sua terceira greve nos últimos dois anos e meio.

O movimento teve início em Nova York no final de 2012 com cerca de 200 trabalhadores do setor e continuou em agosto e dezembro do ano passado, até alcançar mais de 100 cidades dos Estados Unidos.

"Enfrentamos os mesmos desafios, os mesmos problemas, os mesmos sofrimentos. Continuaremos até alcançar nosso objetivo", afirmou Massimo Fratini, coordenador da UITA, que agrupa 396 sindicatos em 126 países, com um total 12 milhões de trabalhadores.

No dia 15 de maio haverá protestos do Japão (30 manifestações no McDonald;s) ao Brasil (com mobilizações em cinco estados), passando por Marrocos (com protestos previstos em Casablanca e Rabat) e Itália (que terá greve em Veneza, Roma e Milão).