Segundo a agência Fars, a manifestação terminou pouco depois de o chefe de polícia de Teerã, Hossein Sajedinia, comparecer ao local e pedir o fim do protesto.
O governador da província de Teerã, Hossein Hashemi, declarou que a manifestação era ilegal porque não tinha sido autorizada pelo Ministério do Interior. "Aqueles que querem evitar o vício não deveriam cometer tal violação (da lei)", disse à agência de notícias Isna.
Entre as forças policiais iranianas há uma unidade de "moralidade", responsável por garantir que as mulheres na rua respeitem o código de vestimenta. Detenção e prisão são comuns para esse tipo de violação.
O presidente Hassan Rohani, um moderado eleito em junho de 2013, pediu em outubro que a polícia fosse tolerante com o hijab.
Rohani, apoiado pelos reformistas, por moderados e por alguns conservadores, fez campanha antes de sua eleição por maior liberdade cultural e social na República Islâmica.