TRÍPOLI - Seif al Islam, um dos filhos do ex-dirigente líbio Muamar Gadafi, "compareceu" neste domingo (27/4) por videoconferência perante a Corte Penal de Trípoli, que deve julgá-lo junto com mais de 30 ex-membros do governo ligados a seu pai.
Todos eles são acusados de terem participado da sangrenta repressão à revolta de 2011 no país.
Vestido com o uniforme azul dos presos, Seif al Islam foi interrogado direto do tribunal de Zenten (170 km ao sudoeste de Trípoli), onde está detido desde que foi capturado pelos rebeldes em novembro de 2011, pouco depois da queda do regime.
As autoridades judiciais consideram que as condições de segurança não permitiam sua ida à capital.
Ao ser questionado pelo juiz sobre se tinha um advogado, ou se gostaria de escolher um, Seif al Islam repetiu: "Deus é meu advogado".
O tribunal decidiu nomear um advogado para o filho de Kadhafi e fixou a próxima audiência para 11 de maio.
Dos 37 réus, apenas 22 se apresentaram à Corte Penal de Trípoli, entre eles Abdullah al Senussi, o ex-chefe de Inteligência de Muamar Kadhafi, e o último primeiro-ministro do líder líbio, Baghdadi al Mahmud.
Outros oito acusados, entre eles Mansur Daw, ex-chefe da Segurança Interior, também "compareceram" por videoconferência transmitida de Misrata, 200 km ao leste de Trípoli.
Esse recurso de transmissão por satélite foi criticado pela Anistia Internacional, diante do risco de transformar o julgamento em "uma farsa", prejudicando o direito dos acusados a um processo justo.
Todos eles são acusados de terem participado da sangrenta repressão à revolta de 2011 no país.
Vestido com o uniforme azul dos presos, Seif al Islam foi interrogado direto do tribunal de Zenten (170 km ao sudoeste de Trípoli), onde está detido desde que foi capturado pelos rebeldes em novembro de 2011, pouco depois da queda do regime.
As autoridades judiciais consideram que as condições de segurança não permitiam sua ida à capital.
Ao ser questionado pelo juiz sobre se tinha um advogado, ou se gostaria de escolher um, Seif al Islam repetiu: "Deus é meu advogado".
O tribunal decidiu nomear um advogado para o filho de Kadhafi e fixou a próxima audiência para 11 de maio.
Dos 37 réus, apenas 22 se apresentaram à Corte Penal de Trípoli, entre eles Abdullah al Senussi, o ex-chefe de Inteligência de Muamar Kadhafi, e o último primeiro-ministro do líder líbio, Baghdadi al Mahmud.
Outros oito acusados, entre eles Mansur Daw, ex-chefe da Segurança Interior, também "compareceram" por videoconferência transmitida de Misrata, 200 km ao leste de Trípoli.
Esse recurso de transmissão por satélite foi criticado pela Anistia Internacional, diante do risco de transformar o julgamento em "uma farsa", prejudicando o direito dos acusados a um processo justo.