[SAIBAMAIS]Centenas de milhares de pessoas, 24 chefes de Estado e de governo, além de seis mil sacerdotes do mundo inteiro comparecerão à cerimônia solene. Representantes de todas as religiões, entre elas uma importante delegação judaica, estarão presentes. No entanto, nenhuma autoridade política brasileira estará presente.
Bandeiras da Polônia, Argentina, Brasil, entre outras, circulam entre a multidão, enquanto dois cartazes gigantes com as imagens dos futuros santos já foram instalados na fachada da Basílica de São Pedro. Na Basílica de São João de Latrão se reza por João XXIII, o "papa bom", que é festejado por centenas de italianos que chegaram de Bergamo, sua região de nascimento. Na Igreja de Santiago e Monserrat, não muito longe de São Pedro, se reúnem os centro-americanos, muitos deles costarriquenhos que acompanham Floribeth Mora, a mulher do milagre de João Paulo II.
;Não é um marketing do papa;
O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Dom Raymundo Damasceno negou, na manhã deste sábado (26/4), , que a Igreja Católica e o papa Francisco tenham agido de forma política ao decidir canonizar juntos João XXIII e João Paulo II, dois papas que foram populares entre o povo. "Não é um marketing do papa Francisco. Os dois eram beatos e estavam em processo para chegar a canonização. Vejo a realização de uma expectativa e de um desejo de todo mundo. Veio em um momento oportuno e adequado. Não se podia canonizar um, sem que o outro fosse canonizado", explica.