;Gostaríamos de desenvolver um plano estratégico conjunto na área nos próximos anos;, disse. Além disso, dos mais de US$ 90 bilhões de investimentos chineses no exterior em 2013, apenas US$ 16,5 bilhões foram aplicados na América Latina e no Caribe, o que abre um grande espaço a ser explorado, disse o ministro, citando a intenção de se criar um fundo de investimentos para o desenvolvimento da região.
[SAIBAMAIS]Sobre o Brasil, Wang Yi disse que a China se interessa em investir em todos os setores de infraestrutura e que suas empresas são as mais competitivas do mundo em ferrovias, rodovias, hidrovias e energia elétrica. Ele disse esperar que, com a abertura da economia, mais empresas brasileiras façam negócios na China. Grandes empresas brasileiras têm se consolidado na China, como a Embraer, Vale, BRFoods e o Grupo Votorantim.
Aliado ao chanceler Luiz Alberto Figueiredo, o ministro chinês defendeu a reforma de organismos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional e outros ligados à ONU, como fundamentais para a nova governança global, que se desenha com a ascensão dos países emergentes como importantes atores globais.
Sobre o banco de desenvolvimento, discutido no fórum do Brics, os chanceleres não falaram sobre os aportes que cada país fará, mas confirmaram a expectativa de que seja anunciado na Cúpula de Fortaleza, em julho. Figueiredo disse que a presidenta Dilma convidou Xi Jinping para assistir à final da Copa do Mundo, no Rio, no dia 13 de julho.