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Erdogan dá os pêsames a descendentes de armênios massacrados em 1915

Em um comunicados, o chefe do governo turco fala abertamente pela primeira vez deste drama ocorrido entre 1915 e 1917

Ancara - O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, deu nesta quarta-feira os pêsames da Turquia "aos netos dos armênios mortos em 1915" nos massacres contra esta comunidade durante o Império Otomano.

Esta é a primeira vez que o chefe do governo turco fala tão abertamente sobre este drama ocorrido entre 1915 e 1917, nos últimos anos do Império Otomano, e considerado um genocídio por diversos países. A Turquia, pelo contrário, não reconhece o genocídio armênio.

"É um dever humano compreender e compartilhar a vontade dos armênios de lembrar seu sofrimento durante esta época", afirma em um comunicado.



"Desejamos que os armênios que perderam a vida nas circunstâncias do início do século XX descansem em paz e damos os pêsames aos seus netos", acrescentam.

O genocídio armênio, o primeiro do século XX, começou no dia 24 de abril de 1915. Centenas de milhares de armênios do Império Otomano foram deportados e muitos massacrados (1,5 milhão, segundo os armênios). A maioria perdeu seus bens, que foram confiscados.