Teerã - Uma jovem iraniana, Reyhaneh Jabbari, condenada à morte pelo assassinato de um homem, poderia ser perdodada "se dissesse a verdade", declarou neste sábado o filho da vítima ao jornal Etemad.
"Em suas confissões, ela disse que havia um homem em seu apartamento no momento em que meu pai foi esfaqueado, mas ela se recusa a revelar a sua identidade", disse Khalal, filho de Morteza Abdolali Sarbandi. "Se dissesse a verdade, seria perdoada. Em caso contrário, sofrerá retaliação e, consequentemente, a forca", acrescentou.
[SAIBAMAIS]De acordo com a sharia, um condenado à morte pode escapar da execução e cumprir uma pena de prisão se a família da vítima perdoar depois de receber o "preço do sangue", fixado este ano em 1,5 milhão de rials (50.000 dólares).
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Reyhaneh Khabbari, de 26 anos, foi condenada à morte pelo assassinato, em julho de 2007, de Sarbandi, um cirurgião ex-funcionário ministério dos serviços de inteligência.
De acordo com "fontes confiáveis", citadas pelo relator especial da ONU para os direitos humanos no Irã, Ahmed Shaheed, Sarbani propôs a Khabbari, que é decoradora de interiores, que trabalhasse em seu escritório.
Depois de levá-la para casa, o homem agrediu a jovem sexualmente, que para se defender o esfaqueou antes de fugir e chamar uma ambulância.