O reator de Arak, localizado 240 km ao sudoeste de Teerã, poderia, teoricamente, fornecer plutônio ao Irã, com o qual se pode fabricar armas atômicas.
O Irã assegura que o reator de 40 megawatts, cuja construção é acompanhada atentamente pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), tem como único propósito a pesquisa, especialmente médica.
[SAIBAMAIS]
"O Irã fez uma proposta ao Grupo 5%2b1 para modificar a concepção da parte central das instalações de Arak e esses países aceitaram. Este tema está praticamente resolvido", garantiu Ali Akbar Salehi, chefe da OIEA ao canal de TV árabe Alam, sem dar mais detalhes.
O governo dos Estados Unidos propôs transformar o reator de água pesada em reator de água leve, o que o Irã rejeitou. Contudo, Teerã sugeriu limitar o plutônio que será produzido.
O Irã e os países do Grupo 5%2b1 (Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia, China e Alemanha), que em novembro passado chegaram a um acordo provisório, estão em negociações para chegar a um acordo definitivo para resolver a crise do programa nuclear iraniano.
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Após o acordo de Genebra, que entrou em vigor em 20 de janeiro, o Irã concordou em limitar suas atividades e a construção do reator de Arak em troca da suspensão de parte das sanções impostas a Teerã.