Cairo - Um tribunal egípcio proibiu nesta terça-feira (15/4) os membros da Irmandade Muçulmana, à qual pertence o presidente deposto Mohamed Morsy e declarada recentemente como "organização terrorista", apresentarem-se às eleições deste ano.
Nos dias 26 e 27 de maio será realizada a eleição presidencial, 11 meses após a queda do primeiro presidente democraticamente eleito do Egito, anunciada no início de julho por Abdel Fatah al-Sisi, então chefe do Exército e atualmente favorito ao cargo. Após a eleição presidencial estão agendadas eleições legislativas.
Desde o golpe militar, as novas autoridades reprimem impiedosamente os partidários de Morsy, em uma campanha que deixou mais de 1.400 mortos e 15 mil detidos, incluindo quase todos os líderes da Irmandade Muçulmana.
Nesta terça-feira (15) um tribunal de Alexandria, no Mediterrâneo, ordenou as autoridades a proibir a candidatura de qualquer membro ou ex-membro da Irmandade, que tem centenas de milhares de membros.