[SAIBAMAIS]Não estiveram presentes os opositores mais radicais, entre eles Machado, que condicionou sua presença à libertação dos manifestantes que ainda estão presos. "Se acreditavam que com esta farsa de diálogo ia enganar a comunidade internacional, se equivocaram. Esta enganação de ontem à noite nos dá razões para seguir nas ruas", acrescentou a ex-deputada, destituída recentemente pelo Tribunal Superior de Justiça.
Logo depois, o prefeito do distrito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, anunciou um novo protesto para sábado. Machado e Ledezma foram os incentivadores da estratégia de ocupar as ruas para forçar a renúncia do presidente Nicolás Maduro, ao lado de Leopoldo López, líder do partido Vontade Popular, que está preso.
As manifestações na Venezuela começaram em San Cristóbal (oeste) em 4 de fevereiro, contra a insegurança nas universidades, e se estenderam pelo país incorporando críticas à situação econômica e à violação de direitos humanos na repressão aos protestos.