Os estagiários vão trabalhar nas comunidades atingidas pelo vírus ébola, para acompanhar as pessoas que estiveram em contato com pacientes infectados. As formações sobre o controle das infeções começaram terça-feira (8) no Hospital Donka e deverão ser ampliadas a outros centros médicos nos próximos dias.
[SAIBAMAIS]
Ao mesmo tempo, a OMS está preparando um centro operacional no Ministério da Saúde guineense para coordenar todas as atividades relacionadas com a detecção da doença, investigação, o transporte e a hospitalização.
De acordo com o mais recente balanço, 157 pessoas contraíram o vírus e 101 morreram. Análises laboratoriais confirmaram, até o momento, 66 casos suspeitos na Guiné-Conacri. A OMS dispõe de um efetivo de mais de 50 pessoas no local, em apoio ao Ministério da Saúde guineense e outros parceiros.
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A febre do ébola, cuja taxa de mortalidade pode chegar a 90%, é uma doença viral grave, que se traduz em febres altas, dores violentas, naúseas, vómitos e hemorragias. Não existe vacina ou tratamento. Os doentes têm de ser reidratados e, até agora, oito pessoas foram curadas no país.