Kerry considerou o suposto envolvimento da Rússia no país vizinho ;ilegal e ilegítimo;, e afirmou que a Casa Branca está pronta para impor novas sanções econômicas a Moscou caso o presidente Vladimir Putin continue a apoiar a revolta separatista. ;A Rússia tem a escolha de trabalhar com a comunidade internacional, para ajudar a construir uma Ucrânia independente, ou encarar um isolamento maior;, observou. Mais cedo, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan, aliança militar ocidental), Anders Fogh Rasmussen, pediu que o Kremlin reduza o contingente militar deslocado para a fronteira e alertou sobre o ;preço; de uma invasão. ;Se a Rússia optar por intervir ainda mais na Ucrânia, será um erro histórico. Terá graves consequências em nossa relação e isolará a Rússia;, indicou Rasmussen.
Diante da desconfiança do Ocidente, o governo russo alegou estar disposto a dialogar multilateralmente sobre a escalada de tensões no leste ucraniano. Lavrov, porém, pediu que as regiões ucranianas de língua russa sejam representadas. ;Será impossível acalmar a situação se as autoridades de Kiev ignorarem os interesses da população das regiões sul e leste;, afirmou. Segundo o gabinete da alta representante da UE para Política Externa, Catherine Ashton, o encontro da próxima semana com os chefes diplomáticos dos EUA, da Rússia e da Ucrânia discutirá medidas para amenizar a crise.
A matéria completa está disponível
aqui, para assinantes. Para assinar, clique
aqui.