<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2014/04/07/421685/20140406223255710510o.jpg" alt="Crânios de vítimas do massacre expostos em memorial na Igreja de Ntarama, em Nyamata: maior genocídio da história desde a Segunda Guerra, de acordo com a ONU" /><br /><br />Os ruandeses relembram hoje os 20 anos do massacre de 1994, quando, pelo menos, 800 mil vidas foram ceifadas ao longo de quase três meses. A matança, descrita inicialmente pela imprensa internacional como uma guerra civil, mostrou-se depois o maior genocídio desde a Segunda Guerra Mundial, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Patrocinado pelo então governo do país, o banho de sangue foi perpetrado por membros da etnia hutu (maioria) contra os tutsis, mortos, na maior parte dos casos, com golpes de facão por vizinhos ou colegas de trabalho. Mais de 2 milhões de sobreviventes refugiaram-se em países fronteiriços.<br /><br />Em meio a polêmicas e acusações, o atual governo de Ruanda instou ontem Paris a enfrentar a ;dura verdade; de seu papel nos assassinatos. O presidente Paul Kagamé voltou a denunciar a ;participação direta da Bélgica e da França na preparação política para o massacre;. Com isso, o Ministério das Relações Exteriores francês confirmou apenas a presença do embaixador Michel Flesch nas cerimônias que ocorrem hoje na capital, Kigali. Há dois dias, o porta-voz da pasta, Romain Nadal, havia afirmado que seu país ;lamentava não poder participar do evento;.<br /><br /><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2014/04/07/421685/20140407092156904363u.JPG" alt="Segundo o presidente Paul Kagamé, a França, na época aliada do regime de maioria hutu, deve reconhecer que teve responsabilidade no genocídio" /><br /><br />Vinte anos depois dos massacres, França e Ruanda mantêm interpretações divergentes sobre o papel das forças da nação europeia no genocídio. Aliado do regime do presidente hutu Juvénal Habyarimana, cuja morte em 6 de abril de 1994 deflagrou o massacre (veja Para Saber Mais), o governo francês enviou ao país africano uma operação militar-humanitária com o aval da ONU em junho. Kigali afirma, hoje, que a missão ; batizada de Turquesa ; deu guarida e permitiu a fuga de genocidas. Paris nega veementemente as acusações e insiste que os soldados franceses foram enviados a Ruanda para proteger os civis. ;Para que nós comecemos realmente a nos entender, temos de enfrentar a verdade. A verdade de estar perto de alguém que está associado ao genocídio é muito difícil de aceitar;, disse a chanceler ruandesa, Louise Mushikiwabo.</p><p class="texto"> </p><p class="texto"> A matéria completa está disponível <a href="http://publica.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:{%22titulo%22:%22Externo:%20http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/mundo/2014/04/07/interna_mundo,123158/feridas-ainda-abertas.shtml%22,%22link%22:%22http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/mundo/2014/04/07/interna_mundo,123158/feridas-ainda-abertas.shtml%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22},%22rss%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22},%22opcoes%22:{%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22}}">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="http://publica.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:{%22titulo%22:%22Externo:%20https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php%22,%22link%22:%22https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22},%22rss%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22},%22opcoes%22:{%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22}}">aqui</a>.</p>