De acordo com pesquisa do Instituto Marista para Opinião Pública, no início de março, apenas 39% dos moradores aprovavam o desempenho de De Blasio ; taxa bastante inferior aos 73% que ele conquistou nas urnas ao se eleger, em novembro passado. Por trás do número, está um início de gestão marcado por propostas bem-intencionadas e muitos questionamentos. De Blasio mal se adaptou à chefia do New York City Hall, sede da prefeitura, e teve de responder aos problemas gerados por intensas tempestades de inverno, que provocaram duras críticas à administração, acusada de abandonar os bairros mais ricos de Manhattan. Ele enfrentou atritos com o correligionário democrata Andrew Cuomo, governador do estado, e com representantes da sociedade civil, em temas como a tributação das camadas mais ricas e as parcerias público-privadas.
Apesar do início conturbado, De Blasio conquistou apoio, no orçamento estadual, para seu projeto de implementação de um programa de ensino público infantil. E já planeja avançar na criação de 200 mil moradias populares nos próximos 10 anos, além de insistir na proposta de elevar o salário mínimo municipal. As medidas visam a diminuir as desigualdades em Nova York, apontadas por ele durante a campanha.
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