Machado foi destituída e proibida de entrar no parlamento na semana passada, por iniciativa do presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, considerado o número dois do chavismo. Dias antes, ela participou de uma reunião da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington, como representante alternativa do Panamá. A deputada planejava, em seu pronunciamento no órgão, expor os excessos e as violações do governo Maduro. Mas o discurso foi frustrado pela missão venezuelana na OEA, que retirou da pauta o debate sobre o país. Ontem, o chanceler da Venezuela, Elías Jaua, agradeceu aos membros da Comunidade do Caribe (Caricom) por terem evitado que o bloco interviesse ;nos assuntos políticos da Venezuela;.
Por meio de um comunicado, o TSJ justificou a cassação de Machado ao afirmar que a ida dela a Washington ;constitui uma atividade incompatível durante a vigência de sua função legislativa, no período para o qual foi eleita;. O tribunal entendeu que a deputada violou ao menos dois artigos da Constituição do país ao aceitar representar outro Estado. ;Essa função diplomática não vai apenas contra a função legislativa para a qual foi previamente eleita, como também está em franca contradição com os seus deveres, como venezuelana e deputada da Assembleia Nacional;, completou a nota do TSJ.
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