A rápida urbanização, que contribuiu para o crescimento elevado do país, evitou a proliferação de casas irregulares e o aumento do desemprego, mas "agora aparecem tensões devido ao aumentos da desigualdade social, à degradação do meio ambiente e ao esgotamento dos recursos naturais", indica o texto.
Se seguirem seu ritmo atual de crescimento, as cidades chinesas vão ganhar 34.000 km; - o equivalente ao tamanho da Holanda - na próxima década.
Os autores do estudo aconselharam a China a adotar um novo modelo de urbanização, mais baseado nos mecanismos de mercado e nos princípios da eficácia, para diminuir os projetos imobiliários especulativos e as cidades-fantasma.
O relatório também pede, além de uma gestão de terras que beneficie mais os moradores rurais, uma reforma das concessões de residência, para melhorar o acesso de imigrantes aos serviços públicos.
A China vai gastar 5,3 trilhões de dólares nos próximos 15 anos em projetos de urbanização. Mas, se planejar cidades mais densas e eficazes, o país pode poupar 1,4 trilhão de dólares (15% de seu PIB em 2013), segundo um funcionário do Banco Mundial.
Por fim, o documento também pede que Pequim reforce a legislação sobre a poluição. O primeiro-ministro Li Keqiang prometeu recentemente "declarar guerra" à poluição, e anunciou novas medidas nesse sentido, especialmente nas cidades.