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Buscas pelo voo MH370 da Malasya Airlines se intensificam no Índico

O avião, que viajava entre Kuala Lumpur e Pequim, desapareceu pouco depois da decolagem no sábado 8 de março com 239 pessoas a bordo

Perth - Aviões e navios intensificavam a busca pelo voo MH370 da Malasya Airlines nesta segunda-feira (24/3) no sul do Oceano Índico, após a detecção de vários objetos que poderiam pertencer ao Boeing 777 desaparecido. A Austrália, que coordena as operações na região, informou que segue todas as pistas para localizar o avião.



O voo MH370, que viajava entre Kuala Lumpur e Pequim, desapareceu pouco depois da decolagem no sábado 8 de março com 239 pessoas a bordo. Mais de 150 passageiros eram chineses. No meio do caminho entre a Malásia e o Vietnã, o avião mudou de rumo, para o oeste, em direção contrária a sua rota, e os sistemas de comunicação foram desativados "deliberadamente", segundo as autoridades malaias. A aeronave voou durante várias horas até esgotar o combustível.

Depois de analisar todos os elementos, as autoridades estabeleceram dois corredores de busca: o primeiro ao norte e até a Ásia Central e o segundo da Indonésia ao sul do Índico. Especialistas acreditam neste último corredor, pois consideram que o avião não poderia ter sobrevoado a China ou ex-repúblicas soviéticas sem ter sido detectado.

As esperanças de descobrir o paradeiro do avião da Malaysia Airlines aumentaram no domingo, após a localização de objetos que pareciam um palete de madeira e vários cintos de segurança ou correias no Oceano Índico. Novos dados de um satélite francês, que detectou restos de objetos flutuantes na principal área de busca, segundo a Malásia, reforçam a impressão de que a investigação avança.

Autoridades australianas anunciaram que um dos aviões envolvidos nos trabalhos de busca ao Boeing 777 da Malaysia Airlines localizou objetos que pareciam um palete e vários cintos ou correias no Índico. "Ainda é cedo para serem conclusivos, mas temos agora várias pistas confiáveis, e existe uma esperança crescente de descobrir o que aconteceu com este avião infeliz", disse no domingo o premier australiano, Tony Abbot.