Barry Strauss, historiador da Universidade de Cornell, em Nova York, avalia que a discórdia em torno da Crimeia tem ;potencial para conflitos e tensão; entre Estados Unidos e Rússia, mas observa que eles devem ocorrer ;de uma forma diferente; do período de Guerra Fria. ;A posição da União Soviética, naquela época, foi em parte função de uma ideologia comunista que Moscou não possui mais. No entanto, acho que vamos ver novamente muitas das ambições e necessidades exibidas pela URSS;, pondera.
O historiador considera que Putin age como um tradicional líder imperialista que planeja recuperar o território e o poder perdidos com a dissolução da União Soviética. No entanto, enquanto na Guerra Fria um confronto bélico parecia iminente, hoje nenhum dos lados se inclina a uma solução militar do impasse. Segundo Strauss, o afastamento entre Moscou e o Ocidente pode trazer efeitos negativos para a economia europeia, que tem investimentos na Rússia e depende da energia fornecida por ela. Também os debates em foros internacionais podem se ressentir desse clima.
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