O Irã é o principal aliado do regime de Bashar al-Assad nesse conflito, nascido de uma onda de contestação popular pacífica deflagrada em 15 de março de 2011 e que se transformou em uma revolta armada diante da repressão. A escalada levou o país a uma guerra total que deixou pelo menos 146 mil mortos, segundo números de organizações não governamentais.
[SAIBAMAIS]O Irã é acusado, principalmente, de ter um papel ativo no conflito, algo que o que o governo de Teerã nega. O governo iraniano reconhece apenas o envio de "conselheiros" para assessorar o Exército sírio.
Uma segunda sessão de negociações em Genebra entre a oposição e o governo sírio terminou sem resultados práticos, em 15 de fevereiro, devido às divergências entre governo e oposição sobre a agenda de trabalho. Ainda não foi estabelecida uma nova data.
O Irã não participou desse encontro. O convite a Teerã foi cancelado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, diante da ameaça de boicote por parte da oposição síria.
Apesar de estar ausente da conferência, os países ocidentais reivindicam que o Irã aceite o texto aprovado na primeira conferência de Genebra. O documento de junho de 2012 pedia a formação de um governo de transição.
Para Teerã, porém, o conflito e a questão da saída de Al-Assad devem ser resolvidos por meio de uma eleição presidencial, nos próximos meses.