Em um comunicado, o governo de transição condenou "um ato criminoso e terrorista" e decretou luto nacional de três dias a partir de terça-feira (18/3).
A região oriental da Líbia, em particular Benghazi, reduto da revolução que derrubou em 2011 o regime de Muammar Kadhafi, tem sido palco de uma onda de assassinatos de policiais e militares.
Em 22 de dezembro, um carro-bomba explodiu em um posto policial a 50 km de Benghazi, matando 13 pessoas.
As autoridades ainda não conseguiram identificar os autores destes ataques, que não foram reivindicados.
A situação política no país também é muito instável. O primeiro-ministro Ali Zeidan foi demitido depois de um voto de confiança no Parlamento, em 12 de março, o que ele descreveu como "decisão ilegal", denunciando "uma falsificação do voto e uma manobra" política.
Desde a nomeação de Zeidan em novembro de 2012, seu governo e o Congresso se acusam mutuamente pelos problemas.
Logo após a destituição de Zeidan, o ministro da Defesa Abdallah al-Theni foi nomeado para ocupar o cargo até a nomeação de um novo chefe de Governo, dentro de duas semanas.