Os serviços de inteligência dos Estados Unidos examinam o papel do piloto e do co-piloto do avião da Malaysia Airlines que desapareceu em 8 de março com 239 pessoas a bordo, declarou o presidente da comissão de segurança interna da Câmara de Representantes, Michael McCaul. O legislador indicou que até o momento não é certo que o desaparecimento do Boeing 777 em circunstâncias estranhas esteja vinculado a um ato de terrorismo, comentou em uma entrevista à rede Fox News.
Vinte e cinco países participam das buscas do voo MH370, que mudou de rumo e desativou suas comunicações de forma deliberada antes de desaparecer, há oito dias. O avião, que fazia a rota Kuala Lumpur-Pequim, transportava 239 pessoas.
Os investigadores analisavam neste domingo os antecedentes dos pilotos e dos passageiros. "Pelo que eu sei, com todas as informações que me foram fornecidas em alto nível, por meio do departamento de Segurança Interna, do centro nacional de antiterrorismo, da comunidade de inteligência, há algo com o piloto", acrescentou McCaul. "Todas as pistas nos conduzem à cabine, com o piloto e o co-piloto", declarou o legislador sem fornecer mais detalhes.
Os parentes e amigos dos dois homens destacaram até o momento o profissionalismo e o caráter equilibrado de ambos.