"As Brigadas Al-Qods responderam à agressão com uma salva de foguetes", afirmou em um comunicado o braço armado da Jihad Islâmica, as Brigadas Al-Qods, que tiveram três de seus membros mortos na terça-feira em um ataque aéreo israelense no sul da Faixa de Gaza.
Eles morreram depois de disparar um morteiro contra tropas israelenses na fronteira.
"As Brigadas Al-Qods não renunciam à trégua (com Israel, em vigor desde novembro de 2012), mas têm direito a responder à agressão sionista no momento e no local adequados", afirmou em um comunicado seu porta-voz, Abu Ahmad.
O governo do Hamas, no poder em Gaza, acusou Israel pela responsabilidade das tensões. "A responsabilidade pela escalada recai ao ocupante", declarou em um comunicado Ihab al-Ghussein, porta-voz do governo do Hamas, que defendeu "o direito do povo palestino de se defender".
Oito foguetes foram interceptados pelo sistema de defesa antimísseis Iron Dome, afirmou o exército israelense.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, defendeu em uma declaração à televisão "a reocupação completa da Faixa de Gaza", evacuada unilateralmente por Israel em 2005 e retomada pelo Hamas em junho de 2007.
"Depois de um ataque como este, não há outra alternativa a não ser uma reocupação completa de Gaza", disse Lieberman, chefe de um partido ultranacionalista.
Este novo episódio armado entre Gaza e Israel ocorre no momento em que o primeiro-ministro britânico David Cameron começa sua primeira visita oficial em Israel.