Nova York - Apesar de avanços em políticas para mulheres, ainda resta muito a se fazer, reconheceu nesta segunda-feira (10/3) o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ao inaugurar a 58; sessão da Comissão da ONU sobre o Estatuto da Mulher.
Ban citou como necessidades prioritárias a saúde materna e infantil, a educação sexual e a violência contra a mulher, incluindo a mutilação genital feminina.
"Percorremos um longo caminho, mas ainda resta muito a se fazer, e pouco tempo para fazê-lo", alertou Ban, que também lembrou que o número de mulheres em cargos de liderança é reduzido.
A Comissão, que reúne funcionários dos 193 países-membros da ONU e milhares de representantes de ONGS, reúne-se até o dia 21 de março.
No passado, o órgão emitiu uma declaração histórica, denunciando que a violência contra a mulher não pode se basear em "nenhum costume, tradição, ou consideração religiosa", além de estabelecer um código de conduta para combater o problema.
Na época, o texto foi criticado por países como Irã, Líbia, Rússia, Sudão e Vaticano.