Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, rejeitou neste domingo as declarações do vice-presidente americano, Joe Biden, nas quais acusou o venezuelano de inventar conspirações sobre os Estados Unidos para distrair seu povo. "Hoje (domingo), divulgamos um comunicado oficial do nosso governo rejeitando a agressão do vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, contra a Venezuela. (...) Não a aceitamos", exclamou Maduro, em pronunciamento feito em rede nacional de rádio e televisão, do Palácio presidencial de Miraflores.
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"Por que Joe Biden ataca a Venezuela ao chegar ao Chile? Porque sabe que se apagou o golpe de Estado ;guarimbero;, e quer animar os golpistas. Porque sabe que foram derrotados na OEA (Organização dos Estados Americanos) e quere se vingar", frisou Maduro. Em comunicado divulgado neste domingo, a Venezuela já havia rejeitado essas declarações por considerá-las um "desrespeito à soberania", ressaltando que existe "clara vontade de retomar e renovar as relações" com os Estados Unidos.
Hoje, o jornal chileno "El Mercurio" publicou uma entrevista com Biden. "Maduro até agora tentou distrair seu povo dos temas mais importantes que estão em jogo na Venezuela, ao inventar conspirações totalmente falsas e extravagantes sobre os Estados Unidos", afirmou Biden.
Ele classificou de "alarmante" a situação política atual na Venezuela, varrida por uma onda de protestos contra o governo de Maduro. Até agora, pelo menos 20 pessoas morreram, centenas ficaram feridas, ou foram detidas, nas manifestações.
Biden lembrou que "o governo deve respeitar os direitos universais", acrescentando que enfrentar manifestações pacíficas com a força, demonizar os opositores e restringir a liberdade de imprensa "não está à altura dos padrões democráticos que definem a maioria do nosso hemisfério".
Em relação à crise na Venezuela, Joe Biden disse que "me lembra de épocas passadas, quando os caudilhos governavam com a violência e com a opressão".
O vice-presidente dos Estados Unidos chega neste domingo ao Chile. A Venezuela é tema prioritário da agenda.
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"Por que Joe Biden ataca a Venezuela ao chegar ao Chile? Porque sabe que se apagou o golpe de Estado ;guarimbero;, e quer animar os golpistas. Porque sabe que foram derrotados na OEA (Organização dos Estados Americanos) e quere se vingar", frisou Maduro. Em comunicado divulgado neste domingo, a Venezuela já havia rejeitado essas declarações por considerá-las um "desrespeito à soberania", ressaltando que existe "clara vontade de retomar e renovar as relações" com os Estados Unidos.
Hoje, o jornal chileno "El Mercurio" publicou uma entrevista com Biden. "Maduro até agora tentou distrair seu povo dos temas mais importantes que estão em jogo na Venezuela, ao inventar conspirações totalmente falsas e extravagantes sobre os Estados Unidos", afirmou Biden.
Ele classificou de "alarmante" a situação política atual na Venezuela, varrida por uma onda de protestos contra o governo de Maduro. Até agora, pelo menos 20 pessoas morreram, centenas ficaram feridas, ou foram detidas, nas manifestações.
Biden lembrou que "o governo deve respeitar os direitos universais", acrescentando que enfrentar manifestações pacíficas com a força, demonizar os opositores e restringir a liberdade de imprensa "não está à altura dos padrões democráticos que definem a maioria do nosso hemisfério".
Em relação à crise na Venezuela, Joe Biden disse que "me lembra de épocas passadas, quando os caudilhos governavam com a violência e com a opressão".
O vice-presidente dos Estados Unidos chega neste domingo ao Chile. A Venezuela é tema prioritário da agenda.