Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente chinês, Xi Jinping, conversaram neste domingo por telefone sobre a crise na Ucrânia, informou seu porta-voz, Steffen Seibert, em um comunicado. Xi Jinping se mostrou favorável a uma solução política, por meio do diálogo e "baseada na ordem jurídica internacional", afirmou Seibert.
O presidente chinês tem uma visita à Alemanha prevista para final de março. Anteriormente, Seibert já havia divulgado o telefonema entre Merkel e o presidente russo, Vladimir Putin, durante a qual a chanceler declarou que o referendo previsto para 16 de março na Crimeia é "ilegal". "A chanceler expressou, fortemente, a posição alemã, que afirma que o referendo de 16 de março sobre a Crimeia é ilegal", declarou Steffen Seibert.
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O presidente chinês tem uma visita à Alemanha prevista para final de março. Anteriormente, Seibert já havia divulgado o telefonema entre Merkel e o presidente russo, Vladimir Putin, durante a qual a chanceler declarou que o referendo previsto para 16 de março na Crimeia é "ilegal". "A chanceler expressou, fortemente, a posição alemã, que afirma que o referendo de 16 de março sobre a Crimeia é ilegal", declarou Steffen Seibert.
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"A chanceler também condenou que nenhum progresso tenha sido feito na constituição de um grupo de contato internacional, que deve permitir encontrar um caminho político, levando a uma solução política para o conflito na Ucrânia", frisou Seibert.
"Ela destacou a necessidade urgente de chegar a um resultado substancial nesse campo", frisou o porta-voz. "Sua organização é contrária à Constituição ucraniana e ao Direito Internacional", acrescentou.
De Moscou, um comunicado do Kremlin já havia divulgado essa conversa com Merkel, além de outra com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, nas quais Putin teria dito que as autoridades pró-russas da Crimeia são "legítimas".
Nos telefonemas com ambos os interlocutores, Putin "destacou, em particular, que as medidas adotadas pelas autoridades legítimas da Crimeia estão baseadas no Direito Internacional", ressaltou a nota do Kremlin.