Simferopol - Os eleitores da Crimeia poderão escolher se querem se unir à Rússia em um referendo - decidiu o Parlamento dessa região ucraniana nesta quinta-feira (6/3), no momento em que as potências ocidentais mantêm a pressão para que Moscou dialogue com Kiev.
O Parlamento da Crimeia pediu ao presidente Vladimir Putin a união da península à Rússia e anunciou o referendo para 16 de março. Com isso, os eleitores desse território estratégico, controlado desde 28 de fevereiro por Forças Armadas pró-russas, poderão escolher entre se unir à Rússia, ou ter uma maior autonomia.
O presidente interino da Ucrânia, Olexander Turchynov, anunciou que o Parlamento ucraniano lançará um procedimento para dissolver a Assembleia regional da Crimeia e classificou a decisão do Parlamento vizinho de "crime".
Já Estados Unidos, UE e Kiev, onde há um governo pró-Ocidente desde a destituição, em 22 de fevereiro, do presidente Viktor Yanukovytch, denunciaram o referendo.
Em meio à crise na região, Washington anunciou restrições à entrega de vistos e o congelamento de ativos dos ucranianos e russos considerados responsáveis pela situação na Ucrânia, enquanto os presidentes da União Europeia (UE), reunidos em Bruxelas, suspenderam as negociações bilaterais sobre os vistos, como uma primeira sanção política contra Moscou.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversou por telefone com Putin para explicar as sanções adotadas por Washington, e "enfatizou que as ações da Rússia são uma violação da soberania e da integridade territorial da Ucrânia".
Obama disse "que há uma forma de se resolver a atual situação diplomaticamente, atendendo os interesses da Rússia, do povo da Ucrânia e da comunidade internacional".
Para tal, os "governos de Ucrânia e Rússia devem manter conversações diretas, facilitadas pela comunidade internacional", ao tempo que "monitores internacionais poderão assegurar a proteção dos direitos de todos os ucranianos", incluindo os ucranianos russófonos.
Putin destacou "a primordial importância das relações entre Rússia e Estados Unidos para garantir a estabilidade e a segurança no mundo" e estimou que tais "relações não podem ser sacrificadas por divergências sobre problemas internacionais pontuais, mesmo que sejam importantes", segundo o Kremlin.
O Parlamento da Crimeia pediu ao presidente Vladimir Putin a união da península à Rússia e anunciou o referendo para 16 de março. Com isso, os eleitores desse território estratégico, controlado desde 28 de fevereiro por Forças Armadas pró-russas, poderão escolher entre se unir à Rússia, ou ter uma maior autonomia.
O presidente interino da Ucrânia, Olexander Turchynov, anunciou que o Parlamento ucraniano lançará um procedimento para dissolver a Assembleia regional da Crimeia e classificou a decisão do Parlamento vizinho de "crime".
Já Estados Unidos, UE e Kiev, onde há um governo pró-Ocidente desde a destituição, em 22 de fevereiro, do presidente Viktor Yanukovytch, denunciaram o referendo.
Em meio à crise na região, Washington anunciou restrições à entrega de vistos e o congelamento de ativos dos ucranianos e russos considerados responsáveis pela situação na Ucrânia, enquanto os presidentes da União Europeia (UE), reunidos em Bruxelas, suspenderam as negociações bilaterais sobre os vistos, como uma primeira sanção política contra Moscou.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversou por telefone com Putin para explicar as sanções adotadas por Washington, e "enfatizou que as ações da Rússia são uma violação da soberania e da integridade territorial da Ucrânia".
Obama disse "que há uma forma de se resolver a atual situação diplomaticamente, atendendo os interesses da Rússia, do povo da Ucrânia e da comunidade internacional".
Para tal, os "governos de Ucrânia e Rússia devem manter conversações diretas, facilitadas pela comunidade internacional", ao tempo que "monitores internacionais poderão assegurar a proteção dos direitos de todos os ucranianos", incluindo os ucranianos russófonos.
Putin destacou "a primordial importância das relações entre Rússia e Estados Unidos para garantir a estabilidade e a segurança no mundo" e estimou que tais "relações não podem ser sacrificadas por divergências sobre problemas internacionais pontuais, mesmo que sejam importantes", segundo o Kremlin.