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Instituição islâmica egípcia pede proibição do filme 'Noé' nos cinemas

O Egito já censurou o "Código Da Vinci" a pedido da igreja copta ortodoxa

Cairo - A Universidade de Al Azhar, a instituição islâmica mais importante do Egito, pediu nesta quinta-feira (6/2) a proibição do filme "Noé" nos cinemas egípcios por ser contrário ao Islã. A superprodução de Hollywood, com previsão para estrear nas telas egípcias em 26 de março, contraria o Islã, já que apresenta a imagem de um profeta, segundo a instituição.

Al Azhar é um órgão consultivo sem poder de decisão. A comissão de censura egípcia ainda não se pronunciou a respeito.



O Egito já censurou o "Código Da Vinci" a pedido da igreja copta ortodoxa. No entanto, autorizou a exibição de "A paixão de Cristo", de Mel Gibson.

Os muçulmanos consideram Jesus um profeta e que não morreu crucificado. Várias instituições cristãs dos Estados Unidos também denunciaram a personagem de Noé interpretado por Russell Crowe.