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"Há um preço alto a pagar. Os Estados Unidos estão unidos, a Rússia está isolada. Esta não é uma posição de força", advertiu o chefe da diplomacia americana no programa Meet the Press, da rede NBC. Estados Unidos, Grã-Bretanha e França já organizaram reuniões esta semana para o encontro de cúpula do G8 planejado para junho em Sochi, em meio à preocupação internacional crescente com a ameaça de Moscou de invadir a vizinha Ucrânia.
Mil homens armados bloqueavam neste domingo a entrada do quartel de uma unidade de guardas ucranianos na Crimeia, com o objetivo de que eles entreguem as armas, anunciou o Ministério ucraniano da Defesa. O presidente interino da Ucrânia, Olexander Turchinov, havia dito pela manhã que um comandante russo havia dado um ultimato aos militares ucranianos da Crimeia para que entregassem as armas antes das 5h (3h GMT).
"Se a Rússia quer ser um país do G8, precisa agir como tal, disse Kerry mais tarde no "Face the Nation", da CBS, em sua participação nos programas dominicais, aumentando a pressão sobre Moscou. O diplomata advertiu: "O G8 e otros, todos eles, cada um deles, estão preparados para fazer o necessário para isolar a Rússia por causa dessa invasão." Estes países "estão preparados para aplicar sanções e isolar a Rússia economicamente, o rublo já está caindo", afirmou Kerry.