Os universitários sairão de quatro pontos do setor leste da capital venezuelana até a Praça Brion, para pedir a libertação dos manifestantes detidos e o fim da repressão. Os ativistas também irão reclamar contra a impunidade, a censura, a falta de segurança e a escassez de bens materiais, informou Juan Requesens, líder estudantil da Universidade Central da Venezuela.
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As manifestações ocorrem após a primeira noite de calma em pouco mais de duas semanas na cidade de Chacao, reduto da oposição, onde diariamente opositores e policiais têm se enfrentado. "Hoje, até agora (20h05), não houve bombas de gás lacrimogêneo em Chacao. É a primeira vez que isso ocorre em 18 dias", informou o prefeito anti-chavista Ramón Muchacho na noite de sábado.
O presidente Nicolás Maduro chamou de tentativa de "golpe de Estado" os protestos iniciados por estudantes em 4 de fevereiro, apoiados por membros da oposição radical do país, que vão às ruas para pedir a saída do governo.