Cidade do Vaticano - O Papa Francisco pediu nesta terça-feira (25) em uma carta para as famílias de todo o mundo o seu apoio através da oração, ao passo que várias assembleias de bispos estão previstas para "enfrentar as novas emergências" da família moderna.
Na carta, o Papa voltou a expressar a grande importância que atribui ao que será discutido e decidido sobre a família nos próximos meses, principalmente durante o próximo Sínodo de outubro.
E ressalta que ele e os bispos precisam fortemente do apoio dos fieis neste caminho muito delicado.
Francisco não deu nenhuma indicação sobre as futuras orientações para os trabalhos, que devem incidir especialmente na questão da admissão à Eucaristia dos divorciados que se casaram novamente e mais geralmente na ruptura conjugal e divórcios, cujo número explode no Ocidente.
"Eu estou no limiar de sua casa (....) Hoje a Igreja é chamada a anunciar o Evangelho e a enfrentar novas emergências pastorais que afetam a família", disse ele.
"Este importante encontro envolve todo o Povo de Deus, bispos, sacerdotes, pessoas consagradas e fiéis leigos das Igrejas particulares, que estão ativamente envolvidos em sua preparação, com sugestões concretas e com o apoio indispensável da oração", prosseguiu o Papa.
O Vaticano enviou um questionário às dioceses sobre temas tabus (coabitação, divórcio, homossexualidade). As respostas recebidas refletem a grande lacuna no Ocidente entre a doutrina e a prática diária dos católicos. O que tem preocupado muito os cardiais.
"Queridas famílias, esta Assembleia sinodal é dedicada a vocês de uma maneira especial, à sua vocação e sua missão na Igreja e na sociedade, aos problemas do casamento, da vida familiar, da educação dos filhos, e do papel das famílias na missão da Igreja. Portanto, peço que orem intensamente ao Espírito Santo, para que ele ilumine os Padres sinodais e oriente-os em sua tarefa exigente", acrescentou.