Damasco - As autoridades de Damasco afirmaram neste domingo (23/2) que vão cooperar com uma resolução da ONU que exige do governo sírio garantias para a chegada de ajuda humanitária, mas estabelecaram como condição que seja respeitada a soberania síria.
"Manteremos nossa cooperação com a ONU para aplicar a resolução 2139, seguindo os princípios da ONU (...) entre eles o respeito à soberania nacional e ao papel do Estado", indicou em um comunicado o Ministério sírio das Relações Exteriores.
"Estamos dispostos a cooperar com o representante da ONU (na Síria) e com as organizações humanitárias internacionais, com o objetivo de (encontrar) os mecanismos que garantam a aplicação da resolução", acrescenta a Chancelaria síria no comunicado.
O Conselho de Segurança da ONU adotou no sábado por unanimidade uma resolução não vinculante que exige o fim do cerco a várias cidades da Síria e o acesso de comboios humanitários.
A resolução 2139 pede a todas as partes em conflito a retirada imediata dos cercos de zonas povoadas e exige o fim dos ataques contra civis. Ela "exige que todas as partes, e em particular as autoridades sírias, autorizem sem demora um acesso humanitário rápido, seguro e sem entraves".
Damasco considerou necessário que "as causas da crise humanitária" sejam abordadas, denunciando "o terrorismo apoiado pelo exterior".
Enquanto isso, a violência não dá trégua no país árabe.
Pelo menos duas pessoas morreram e dez ficaram feridas neste domingo em um atentado com carro-bomba perto de um hospital na fronteira entre Síria e Turquia.
"Manteremos nossa cooperação com a ONU para aplicar a resolução 2139, seguindo os princípios da ONU (...) entre eles o respeito à soberania nacional e ao papel do Estado", indicou em um comunicado o Ministério sírio das Relações Exteriores.
"Estamos dispostos a cooperar com o representante da ONU (na Síria) e com as organizações humanitárias internacionais, com o objetivo de (encontrar) os mecanismos que garantam a aplicação da resolução", acrescenta a Chancelaria síria no comunicado.
O Conselho de Segurança da ONU adotou no sábado por unanimidade uma resolução não vinculante que exige o fim do cerco a várias cidades da Síria e o acesso de comboios humanitários.
A resolução 2139 pede a todas as partes em conflito a retirada imediata dos cercos de zonas povoadas e exige o fim dos ataques contra civis. Ela "exige que todas as partes, e em particular as autoridades sírias, autorizem sem demora um acesso humanitário rápido, seguro e sem entraves".
Damasco considerou necessário que "as causas da crise humanitária" sejam abordadas, denunciando "o terrorismo apoiado pelo exterior".
Enquanto isso, a violência não dá trégua no país árabe.
Pelo menos duas pessoas morreram e dez ficaram feridas neste domingo em um atentado com carro-bomba perto de um hospital na fronteira entre Síria e Turquia.
Um adolescente e um médico que trabalhava com os grupos rebeldes morreram no atentado cometido no estacionamento do hospital Oriente, perto da cidade de Atmeh, sob controle dos rebeldes, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
A cidade é um reduto dos rebeldes, que acusaram o grupo Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL) pela ação. Os grupos rebeldes lutam contra o EIIL, um grupo jihadista considerado aliado do regime sírio.
Desde janeiro, o EIIL executou vários ataques contra as áreas sob poder dos rebeldes.
O mesmo grupo também foi acusado de outro ataque neste domingo, desta vez na cidade de Aleppo, no norte do país.
O atentado suicida causou a morte de um companheiro de luta dos criadores da rede Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri e Osama bin Laden, de acordo com a Frent Islâmica, principal aliança de rebeldes islamitas da Síria.
A morte de Abu Khaled al-Suri foi confirmada pelo OSDH.
Abu Khaled al-Suri "e outros seis combatentes da (brigada) Ahrar al-Sham" morreram nesse atentado no bairro de Al-Halq, em Aleppo, indicou à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, atribuindo o ataque a um terrorista suicida do EIIL.
Mais de 140.000 pessoas morreram e milhões de pessoas tiveram que deixar suas casas em quase três anos de guerra civil na Síria.
A cidade é um reduto dos rebeldes, que acusaram o grupo Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL) pela ação. Os grupos rebeldes lutam contra o EIIL, um grupo jihadista considerado aliado do regime sírio.
Desde janeiro, o EIIL executou vários ataques contra as áreas sob poder dos rebeldes.
O mesmo grupo também foi acusado de outro ataque neste domingo, desta vez na cidade de Aleppo, no norte do país.
O atentado suicida causou a morte de um companheiro de luta dos criadores da rede Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri e Osama bin Laden, de acordo com a Frent Islâmica, principal aliança de rebeldes islamitas da Síria.
A morte de Abu Khaled al-Suri foi confirmada pelo OSDH.
Abu Khaled al-Suri "e outros seis combatentes da (brigada) Ahrar al-Sham" morreram nesse atentado no bairro de Al-Halq, em Aleppo, indicou à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, atribuindo o ataque a um terrorista suicida do EIIL.
Mais de 140.000 pessoas morreram e milhões de pessoas tiveram que deixar suas casas em quase três anos de guerra civil na Síria.