A polícia ucraniana declarou neste sábado (22/2) estar "ao lado do povo" e partilhar das suas aspirações a "mudanças rápidas", no dia em que o braço direito da opositora Iulia Timochenko foi eleito presidente do parlamento.
Olexandre Turtchinov, braço direito da ex-primeira-ministra, foi eleito para suceder o ex-presidente do parlamento Volodymyr Rybak, que se demitiu neste sábado (22/2) alegando problemas de saúde. Turtchinov foi eleito numa sessão parlamentar urgente com 288 votos de 450.
"O poder na Ucrânia retoma o seu trabalho para estabilizar a situação", declarou o novo presidente do Parlamento.
Saiba Mais
[SAIBAMAIS] Em comunicado publicado no seu site oficial, o Ministério do Interior escreve que a polícia está "ao lado do povo e partilha inteiramente as suas aspirações a mudanças rápidas". "Prestamos homenagem aos mortos" na violência desta semana em Kiev, escreve o ministério.
O balanço oficial da violência dos últimos dias é de cerca de 80 mortos, embora a oposição fale em mais de 100.
Pequenos grupos de manifestantes armados e protegidos com capacetes vigiam e controlam os acessos à Rada Suprema (Parlamento), à sede do Governo e à administração presidencial, todos situados no chamado bairro governamental de Kiev, cenário dos recentes distúrbios e protegido até sexta-feira pelas forças de segurança do Estado.
O presidente Viktor Ianukóvitch e a oposição assinaram ontem (21) um acordo para pôr fim à crise que durava três meses e se agravou nos últimos dias. O acordo prevê a antecipação das eleições presidenciais, a formação de um Governo de coligação e uma reforma constitucional. Pouco depois da assinatura do acordo, o Parlamento da Ucrânia aprovou, por ampla maioria, a reposição da Constituição de 2004, que limita os poderes do presidente ; uma das principais exigências da oposição.
A reforma constitucional foi apoiada por 386 dos 450 deputados da Rada Suprema (Parlamento). Em cinco dias, Ianukóvitch perderá alguns dos seus principais poderes, qualificados pelo líder do principal partido da oposição, o Batkivschina (Pátria), como ;ditatoriais;.
A crise política na Ucrânia teve início depois de Ianukóvitch suspender os preparativos para um acordo com a União Europeia, e agravou-se em finais de janeiro, quando se registaram as primeiras mortes, com a aprovação de leis limitando a liberdade de manifestação.
Olexandre Turtchinov, braço direito da ex-primeira-ministra, foi eleito para suceder o ex-presidente do parlamento Volodymyr Rybak, que se demitiu neste sábado (22/2) alegando problemas de saúde. Turtchinov foi eleito numa sessão parlamentar urgente com 288 votos de 450.
"O poder na Ucrânia retoma o seu trabalho para estabilizar a situação", declarou o novo presidente do Parlamento.
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[SAIBAMAIS] Em comunicado publicado no seu site oficial, o Ministério do Interior escreve que a polícia está "ao lado do povo e partilha inteiramente as suas aspirações a mudanças rápidas". "Prestamos homenagem aos mortos" na violência desta semana em Kiev, escreve o ministério.
O balanço oficial da violência dos últimos dias é de cerca de 80 mortos, embora a oposição fale em mais de 100.
Pequenos grupos de manifestantes armados e protegidos com capacetes vigiam e controlam os acessos à Rada Suprema (Parlamento), à sede do Governo e à administração presidencial, todos situados no chamado bairro governamental de Kiev, cenário dos recentes distúrbios e protegido até sexta-feira pelas forças de segurança do Estado.
O presidente Viktor Ianukóvitch e a oposição assinaram ontem (21) um acordo para pôr fim à crise que durava três meses e se agravou nos últimos dias. O acordo prevê a antecipação das eleições presidenciais, a formação de um Governo de coligação e uma reforma constitucional. Pouco depois da assinatura do acordo, o Parlamento da Ucrânia aprovou, por ampla maioria, a reposição da Constituição de 2004, que limita os poderes do presidente ; uma das principais exigências da oposição.
A reforma constitucional foi apoiada por 386 dos 450 deputados da Rada Suprema (Parlamento). Em cinco dias, Ianukóvitch perderá alguns dos seus principais poderes, qualificados pelo líder do principal partido da oposição, o Batkivschina (Pátria), como ;ditatoriais;.
A crise política na Ucrânia teve início depois de Ianukóvitch suspender os preparativos para um acordo com a União Europeia, e agravou-se em finais de janeiro, quando se registaram as primeiras mortes, com a aprovação de leis limitando a liberdade de manifestação.