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Autodefesas assumem combate aos cartéis do narcotráfico no México

Vantagens imediatas, porém, não escondem os riscos de longo prazo da substituição da autoridade de Estado



A ação de civis armados cresceu em áreas onde a presença do Estado é fraca e a população foi praticamente abandonada pelas forças policiais. Desde que começaram a se organizar, em fevereiro do ano passado, as polícias comunitárias expulsaram traficantes de mais de 20 municípios de Michoacán. O coordenador do Departamento de Ciência Política do Instituto Tecnológico Autônomo do México (Itam), Vidal Romero, explica que a iniciativa de aliar esforços do governo com as milícias é consequência da incapacidade do Estado para combater, ao mesmo tempo, os vários cartéis que atuam no país. ;No momento, o governo não tem como substituir as milícias.;

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