Em comunicado divulgado na noite de ontem (15/2), a União das Nações Sul-americanas (Unasul) manifestou repúdio aos recentes atos violentos ocorridos na Venezuela, referindo-se aos danos materiais e perdas humanas causadas pelos protestos que ocorrem no país há quatro dias.
;A Unasul rejeita os recentes atos violentos na Venezuela e a intenção de desestabilizar a ordem democrática constituída legitimamente pelo voto popular. Também expressa solidariedade às famílias das vítimas;, diz o comunicado.
O organismo multilateral também lembrou que ;a preservação da institucionalidade democrática é um pilar fundamental do processo de integração nacional;. No texto, a Unasul recomenda que as forças políticas e sociais do país ;priorizem a busca do diálogo para a solução pacífica das diferenças;.
[SAIBAMAIS]Além do bloco, outros países se manifestaram neste fim de semana sobre os acontecimentos na Venezuela. Estados Unidos, Equador, Bolívia e Chile enviaram mensagens ao governo venezuelano. O secretário de Estado americano, John Kerry, disse que os Estados Unidos estão ;profundamente preocupados pelas crescentes tensões e violência na Venezuela".
Kerry pediu que o governo de Nicolás Maduro deixasse em liberdade todos os manifestantes que haviam sido detidos e pediu que as partes ;trabalhem para restaurar a calma e evitar a violência;.
A chancelaria chilena enviou condolências ao povo venezuelano e ao governo, em especial às famílias das vítimas dos atos violentos. ;Apesar das dificuldades, o governo [chileno] confia no rápido esclarecimento dos fatos, com plena garantia do devido processo;, pontua o comunicado.
Rafael Correa, presidente do Equador, também falou nesse sábado sobre a violência dos protestos na Venezuela. Em seu programa de rádio e televisão, ele disse que a ;ultradireita usa como estratégia envenenar a alma das pessoas;, referindo-se aos acontecimentos na Venezuela.