Washington - Dezenas de manifestantes protestaram, neste sábado (15/2), na frente da embaixada venezuelana em Washington, contra a violência registrada nas recentes passeatas da oposição nesse país sul-americano.
Os manifestantes, entre eles muitos jovens, carregavam cartazes em inglês e espanhol, com frases como "SOS Venezuela", "Dizemos não à ditadura" e "A Venezuela não está sozinha".
Palavras de ordem foram entoadas contra o presidente Nicolás Maduro e seu antecessor Hugo Chávez. "Chávez golpista, Maduro terrorista", gritavam os manifestantes, muitos com a bandeira tricolor venezuelana.
[SAIBAMAIS]O objetivo do protesto era "continuar alertando o mundo sobre os abusos que estão acontecendo na Venezuela e pressionar os países da OEA (a Organização dos Estados Americanos) e o secretário-geral para que invoquem a Carta Democrática", disse à AFP Cristina Burelli, do grupo Luta Democrática.
"Os protestos são válidas. As pessoas se cansaram. Como pode ser que a Venezuela, um país petroleiro, esteja nesse estado?", disse à AFP Francisco, um venezuelano na faixa dos 50, que vive há 20 anos nos Estados Unidos.
De frente para os opositores, um grupo de pessoas do "Movimento de Amigos da Venezuela" se manteve na porta da embaixada. Um dos cartazes carregados pelo grupo dizia "Estamos com a revolução bolivariana".
"Nos preocupam as tentativas da oposição de gerar uma crise para (provocar) um golpe de Estado", afirmou Sonia Lozano, uma salvadorenha de 55 anos, que levava um megafone e rosas brancas.
Nesse grupo, também havia bolivianos, panamenhos e americanos.