Os advogados lembram que, segundo o procedimento penal sueco, os interrogatórios das investigações preliminares devem ocorrer "no momento e no local que causem os menores danos possíveis à pessoa que deve ser interrogada". "Supondo que a promotoria não julgue antecipadamente a questão da culpa e esteja disposta a ser objetiva sobre as declarações, é evidente que um interrogatório de Julian Assange seria útil para todo mundo, incluindo as denunciantes", disseram os advogados.
Duas mulheres de 30 anos acusam Assange de quatro crimes de agressão sexual, incluindo um estupro supostamente cometido na região de Estocolmo em 2010. O caso está em ponto morto, e os juízes suecos consideram que Assange, que alega ser inocente, só pode ser interrogado na Suécia.