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Morre Shirley Temple, a atriz mirim que ajudou os EUA a superar a depressão

Temple começou a carreira com quatro anos de idade e se tornou uma dos maiores fenômeno de Hollywood



Nascida em 23 de abril de 1928 em Santa Monica, Califórnia, Shirley Jane Temple estreou em ;Baby Burlesques;, curtas-metragens que parodiavam os grandes filmes da época, mas com crianças nos papéis de protagonistas. Ela imitou a diva Marlene Dietrich e a namorada de Tarzan, Jane, entre outros, nesta série de curtas.

Depois que os filmes controversos foram banidos em 1933, a estrela mirim passou aos filmes de estúdios e protagonizou "Alegria de Viver" em 1934. Shirley Temple estrelou muitos filmes nos anos seguintes, como "Olhos Encantadores", que tinha sua música mais conhecida, "On the Good Ship Lollipop," seguio por "Heidi" e "Sonho de Moça", entre ouros.

Encorajada pela mãe a "brilhar", ela virou uma estrela mirim de imensa popularidade. Apesar de ter feito filmes como adolescente e jovem adulta, como "Solteirão Cobiçado", com Myrna Loy e Cary Grant, e "Sangue de Heróis", com John Wayne, Henry Fonda e John Agar, seu primeiro marido, sua carreira perdeu o brilho dos primeiros anos.

Depois do divórcio de Agar, ela conheceu o segundo marido, Charles Black, com quem se casou em dezembro de 1950, e continuou a atuar na televisão e rádio. Charles Black faleceu em 4 de agosto de 2005. Ela deixa três filhos: Lori, Charlie e Linda.

Nos anos 60, ela passou a atuar na política e foi a representante dos Estados Unidos na ONU durante a presidência de Richard Nixon. Shirley Temple foi homenageada com o prestigioso Kennedy Center Honors em 1998 e foi considerada uma das grandes estrelas do cinema de todos os tempos pela revista Premiere e pela Entertainment Weekly. Também aparece na lista de 50 Grandes Lendas do cinema do American Film Institute.