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Estados Unidos punem empresas e indivíduos que colaboraram com Irã

Além dos dois países, os indivíduos e empresas também atuam em Turquia, Espanha, Alemanha, Geórgia, Emirados Árabes e Liechtenstein

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos acrescentou nesta quinta-feira (6/2) 30 indivíduos e empresas à sua lista de suspeitos de desrespeitar as sanções internacionais contra o Irã, e de apoiar terroristas na República Islâmica e no Afeganistão.

Além dos dois países, os indivíduos e empresas também atuam em Turquia, Espanha, Alemanha, Geórgia, Emirados Árabes e Liechtenstein.

As autoridades os incluíram na lista "por seu papel de apoio ao programa nuclear" de Teerã, que a comunidade internacional acredita que tenha fins militares, assim como por "seu apoio ativo ao terrorismo", informou a secretaria em um comunicado.

O sub-secretário do Tesouro responsável pela luta contra o terrorismo, David Cohen, informou que os Estados Unidos respeitam o acordo de Genebra, que suspendeu provisoriamente parte das sanções contra o Irã, mas que querem garantir que "a maior parte das sanções sejam mantidas em vigor".



Os bens das pessoas e empresas nos Estados Unidos serão congelados, e qualquer companhia desse país com negócios em território americano será proibida de comercializar com elas.

Entre as empresas há uma espanhola (AEIT), suspeita de ter facilitado transações financeiras para o programa nuclear iraniano, e uma alemã (Deutsche Forfait), acusada de romper as sanções.

Alguns dos indivíduos acusados já estão detidos, suspeitos de organizar atentados no Afeganistão.