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Rede de farmácias dos EUA suspende venda de cigarros nas lojas

O presidente Barack Obama apoia a decisão da rede

Washington - Uma das principais redes de farmácias dos Estados Unidos, com 7.600 lojas em todo o país, anunciou nesta quarta-feira (5/2) que deixará de vender cigarros, invocando a lógica e a saúde pública, uma decisão imediatamente comemorada pelo presidente americano, Barack Obama.

"Encerrar a venda de cigarros e outros produtos que contêm tabaco nas farmácias CVS é o que deve ser feito pelos nossos clientes e a nossa empresa com a finalidade de ajudar as pessoas a melhorar sua saúde", declarou Larry Merlo, presidente do grupo.

"A venda de tabaco simplesmente não corresponde à nossa missão", que é melhorar a saúde dos americanos, acrescentou.



As farmácias americanas se parecem a pequenos supermercados, parte dos quais está reservada à venda de produtos com receita. Os produtos cosméticos, de papelaria e alimentação ocupam uma área maior. Ali costumam ser vendidos cigarros.

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[SAIBAMAIS]O presidente Barack Obama saudou calorosamente o anúncio da CVS, que "dá o exemplo".

"A decisão de hoje ajudará a avançar os esforços da minha administração para reduzir o número de mortes vinculadas ao tabagismo, o câncer e doenças cardíacas, assim como diminuir o custo dos serviços de saúde", disse em um comunicado.

Apesar dos espetaculares avanços ocorridos neste campo - hoje 18% da população americana são fumantes, contra 42% em 1964 -, ainda morrem, anualmente, 443.000 pessoas por doenças vinculadas ao tabagismo.