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Greve de metrô em Londres provoca caos e afeta milhões de pessoas

As ruas de Londres estavam muito mais movimentadas. O tráfego era intenso e as bicicletas mais numerosas

Londres - Milhões de usuários do metrô londrino tiveram dificuldades nesta quarta-feira (5/2) de ir ao trabalho ou à escola devido a uma greve de 48 horas contra o plano de demitir quase mil funcionários. A greve de 48 horas, que começou na noite de terça-feira (4/2) e se prolongará até a manhã de sexta-feira (7/2), provocou o fechamento total de três linhas, enquanto as oito restantes funcionavam parcialmente, com muitas estações fechadas por falta de funcionários.



Os sindicatos que convocaram a greve - RMT e TSSA - planejam repeti-la na semana que vem. Protestam contra o fechamento das bilheterias das 278 estações do metrô - o serviço de venda será totalmente automático - e a demissão de 950 funcionários. Os sindicatos avisam que muitas estações se converterão em "estações fantasma" e que o serviço será prejudicado pela falta de atendimento humano.

O prefeito de Londres, Boris Johnson, membro do Partido Conservador do primeiro-ministro David Cameron, disse que a greve era inútil e que as reformas são essenciais porque serão economizados milhões de libras que serão reinvestidas no transporte. "É lamentável que uma pequena minoria de sindicalistas tenham tentado perturbar a vida de milhares de londrinos", afirmou.