Pio Penna Filho, diretor-geral do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais (Ibri)e pesquisador do Laboratório da África, vinculado à Universidade de Brasília (UnB), explica que, de forma geral, os índices econômicos não refletem a realidade da população. ;É difícil generalizar, mas o que vemos na África é um crescimento de alguns setores específicos da economia, geralmente ligados à exportação de commodities, como o petróleo e o gás;, analisa. Esses setores empregam apenas uma parte pequena de mão de obra local e não conseguem suprir a grande demanda por trabalho. ;Não veríamos essas cenas horrorosas, e o enorme fluxo de africanos tentando chegar à Europa e morrendo no caminho, se o otimismo em relação ao continente mostrasse melhores resultados na prática;, destaca Penna Filho.
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