Em outras partes da Europa, milhares de pessoas participaram de manifestações em cidade como Paris e Londres para defender o direito "fundamental" ao aborto na Espanha.
Antes da manifestação deste sábado, o doutor Santiago Barambio, de 67 anos, diretor da clínica Tutor de Barcelona e um dos "pais" da lei de 2010, havia lembrado sua época de estudante sob o franquismo quando estava de plantão no hospital e via mulheres chegando com complicações causadas por abortos clandestinos.
"Vi mulheres morrendo e me disse que não permitiria isso, porque vi o drama dessas mulheres sangrando", disse o médico à AFP. Aplaudida pela Igreja Católica espanhola, que a vê como um "avanço positivo", a reforma chegou inclusive a dividir o partido do governo, com vários integrantes se mostrando reticentes em relação ao texto legislativo em seu formato atual.