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Partido de Timoshenko afirma que governo cogita estado de exceção no país

Mais cedo, um dos líderes da oposição, Arseni Yatseniuk, afirmou que considera "muito provável" uma intervenção do exército contra os manifestantes.

Kiev - O partido da líder opositora detida Yulia Timoshenko afirmou neste sábado à AFP que as autoridades ucranianas estão considerando a possibilidade de instaurar o estado de exceção no país para acabar com mais de dois meses de protestos.

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A investigação dos serviços de segurança ucranianos (SBU) por "tentativa de tomada de poder" anunciada na sexta-feira à noite é "um elemento que mostra a preparação da instauração do estado de exceção", declarou Grigori Nemyria, dirigente do partido Batkivshchina.

Nemyria fez as declarações à AFP por telefone de Munique, onde participa em reuniões com representantes europeus e americanos.

Mais cedo, um dos líderes da oposição, Arseni Yatseniuk, afirmou que considera "muito provável" uma intervenção do exército contra os manifestantes.

O movimento de protesto começou em novembro, depois da decisão repentina do presidente Viktor Yanukovytch de desistir de assinar um acordo de associação com a UE, negociado durante meses. Ele optou por uma aproximação da Rússia, que concedeu um crédito de 15 bilhões de dólares e uma redução do preço do gás.