Washington - O Tesouro dos Estados Unidos pressionou novamente o Congresso nesta quarta-feira para que aumente o teto da dívida, prevendo que não poderá cumprir com suas obrigações financeiras a partir do final de fevereiro.
O secretário do Tesouro, Jack Lew, afirmou em uma carta enviada ao Congresso que as medidas extraordinárias postas em prática após alcançar o limite de endividamento, se esgotarão "no final de fevereiro".
O teto da dívida norte-americana, cuja elevação é prerrogativa do Congresso, será alcançado dia 7 de fevereiro.
Além dessa data, para continuar funcionando, o Estado norte-americano deverá recorrer a medidas de financiamento excepcionais - como suspender sua participação nos fundos de pensão de funcionários -, como fez no outono (no hemisfério norte).
Contudo, o Tesouro explicou que, esta vez, seus recursos para adotar essas medidas excepcionais são limitados.
"O prazo que temos (...) para tomar as medidas de financiamento excepcional é mais curto que o de 2011 e 2013", reconheceu Jack Lew em sua carta, se referindo a outros enfrentamentos com o Congresso pelo tema do teto da dívida.
"Isso se deve, sobretudo, que o governo enfrenta saídas importantes de tesouraria (em fevereiro) devido aos reembolsos de impostos", informou. Como exemplo, em fevereiro do ano passado o Estado teve que desembolsar 230 bilhões de dólares ao invés dos 45 bilhões de um mês comum.