O parecer faz parte do Relatório mundial de direitos humanos 2014, assinado por Kenneth Roth, diretor executivo da HRW. No documento, Roth acusa os governos da Rússia e da China de protegerem o regime sírio de uma ação internacional efetiva por meio do Conselho de Segurança das Nações Unidas e afirma que os Estados Unidos relutaram a exigir justiça ao Tribunal Penal Internacional (TPI). ;É preciso haver uma pressão política sobre o governo e os grupos rebeldes para acabar com a estratégia do uso indiscriminado da força;, pondera. A organização defende a adoção de um embargo de armas e o encaminhamento do caso sírio ao TPI. O relatório da HRW também aborda a espionagem (leia na página 15), o uso de aviões espiões, os países com falsa democracia, a China e os avanços nos direitos humanos.
Enquanto os 26 países ; incluindo o Brasil ; convocados para a conferência Genebra II se preparavam na busca por uma solução ao conflito, que já dura três anos, a entidade clamou para que o encontro se atenha à proteção de civis. ;As negociações de paz de Genebra II, com perspectivas incertas de sucesso, não devem se tornar a mais nova justificativa para evitar ações para proteger civis. Isso requer uma pressão real para acabar com as mortes e permitir a entrega de ajuda humanitária;, afirmou Roth.
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