Damasco - O destino do presidente Bashar al-Assad é "uma linha vermelha", alertou o chefe da diplomacia síria, Walid Mouallem, citado pela agência de notícias Sana nesta terça-feira, pouco antes de sua chegada a Montreux, na Suíça, na véspera da abertura da conferência de paz pela Síria.
"As questões do presidente e do regime são linhas vermelhas para nós e para o povo sírio, ninguém pode tocar na presidência", afirmou o ministro, de acordo com a agência de notícias síria.
Em suas declarações, ele destacou, porém, "o desejo da Síria de fazer essa conferência ser bem-sucedida, como primeiro passo que abra caminho para um diálogo sírio-sírio sobre o território sírio para concretizar as aspirações do povo sem ingerência estrangeira, de qualquer parte que seja".
"Viemos a Genebra na esperança de chegar a uma posição síria e internacional unificada frente ao terrorismo que atinge a Síria e a região", completou.
Sobre a exclusão do Irã dessa conferência, país aliado do regime sírio, Mouallem considerou um "grande erro".