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Mohamed Morsy será julgado em 16 de fevereiro por espionagem no Egito

O presidente deposto comparecerá junto a outras 35 pessoas, entre elas funcionários de alto escalão de sua presidência e de seu movimento da Irmandade Muçulmana



Também devem responder por "atos terroristas no país dirigidos contra seus bens e instituições" e por terem buscado "semear o caos (...) aliando-se a grupos jihadistas", indicaram as fontes. Morsy - criticado por milhares de manifestantes por não ter conseguido administrar o país e por ter servido apenas aos interesses de sua organização - foi destituído no dia 3 de julho pelas Forças Armadas.

Desde então, os partidários são alvos de uma dura campanha de repressão que deixou mais de mil mortos e milhares de detidos nas fileiras islamitas.