Desde o começo da crise política na Tailândia, que deixou oito mortos em dois meses e meio, houve uma série de ataques de desconhecidos a opositores do governo.
Os manifestantes exigem a renúncia da premier, Yingluck Shinawatra, e o fim do sistema político que chamam de "sistema Thaksin", referindo-se ao irmão da chefe de governo, que associam à corrupção generalizada.
Shinawatra está exilado desde 2006, quando foi derrubado por um golpe militar, mas segue sendo o personagem central da política tailandesa, o que vem gerando sucessivas crises políticas entre seus partidários e detratores.
Eleições legislativas antecipadas foram convocadas para 2 de fevereiro, mas os manifestantes não querem os comícios, boicotados pelo principal partido de oposição, o Democrata, e nos quais o partido no poder seria o favorito.