Diferentes fontes citadas pelas agências na noite desta sexta indicavam de 11 a 14 feridos, incluindo entre dois e quatro policiais, e uma mulher em estado grave.
O atentado aconteceu cerca de vinte minutos depois de o presidente russo, Vladimir Putin, ter feito um discurso às redes de televisão estrangeiras para afirmar que a Rússia fará de "tudo" para garantir a segurança dos Jogos Olímpicos de Sochi, que começarão no dia 7 de fevereiro no Cáucaso.
"Nosso dever, como organizadores, é garantir a segurança dos participantes e dos espectadores desta festa esportiva, e vamos fazer de tudo neste sentido", declarou Putin em uma entrevista concedida em Sochi a vários canais de televisão russos e estrangeiros, da qual um trecho que foi divulgado nesta sexta.
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"Se nós dermos mostras de fraqueza, mostrarmos nosso medo, então ajudaremos os terroristas a atingirem seus objetivos", declarou Putin. "Acredito que a comunidade internacional, que trabalha em todos os domínios -- humanitário, político, econômico -- deve unir seus esforços na luta contra os atos terroristas, contra os assassinatos de inocentes", acrescentou Putin. O restante da entrevista vai ser divulgado na noite de domingo.
Vladimir Putin ordenou medidas de segurança reforçadas para os Jogos Olímpicos de Inverno.
A rebelião islâmica do Cáucaso prometeu fazer de tudo para impedir a realização do evento. A região é foco de uma rebelião que se islamizou depois de dois conflitos sucessivos na pequena república da Chechênia. O Daguestão, vizinho à Chechênia, é uma região particularmente instável e com frequência sacudida por ataques ou confrontos entre grupos rebeldes e forças de segurança especiais fortemente armadas.